12 de outubro de 2008

La Ronda #5

Fui convidado pelo Carls, autor do blog El Universo de la Cerveza, a participar na Ronda #5. Pelo que percebi, a coisa desenrola-se da seguinte forma: em cada Ronda é lançado um tema de discussão por um dos autores dos blogues participantes. Aos restantes autores cabe a tarefa de escrever, nos seus respectivos blogues, as suas opiniões e ideias acerca do tema em questão.
E como habitualmente não recuso desafios (pelo menos ao que a cerveja diz respeito), cá estou eu para participar na Ronda #5.
A questão lançada pelo Carls é a seguinte: que país faz a melhor cerveja? Porquê? E quais são as 3 cervejas que mais gostamos desse país?
Não haveria questão mais fácil para responder, uma vez que sou um confesso apaixonado pelas cervejas belgas.
Posso dizer que foi paixão à primeira vista. Uma das primeiras cervejas "a sério" que bebi foi uma Chimay Bleue, comprada no El Corte Inglés de Granada, e desde esse dia as cervejas belgas, e em especial as Trappistes, passaram a ser as minhas cervejas de eleição.
Para além da inquestionável qualidade das cervejas, penso que a história e o misticismo que está por detrás da sua produção é também uma das razões que me faz gostar ainda mais delas.
Outra ponto que favorece estas cervejas é o facto de ser bastante fácil encontrá-las nas grandes superfícies comerciais ou até em bares que tenho por hábito visitar. Quanto a outros estilos de cerveja, as coisas já não são bem assim. Vão-se encontrando algumas cervejas de trigo (Erdinger, Franziskaner e Paulaner), stout's (Guiness e pouco mais) e de resto não há muito mais a acrescentar. Por estas razões as cervejas belgas são aquelas que mais aprecio e também as que melhor conheço.
Quanto às 3 cervejas belgas que mais aprecio, é para mim bastante difícil elaborar um ranking, mas, sem as colocar por qualquer ordem de preferência, posso destacar aquelas que habitualmente me fazem companhia e que me deixam bastante satisfeito: Chimay Bleue, Duvel e Bush Ambrée, todas diferentes mas todas excepcionais.
Tenho uma enorme curiosidade em relação à que é considerada por muitos a melhor cerveja do mundo. Não, não é a Carlsberg, aliás, muito longe disso, é a Westvleteren 12. É uma cerveja belga produzida na abadia de Sint-Sixtus e que tem tanto de boa como de difícil de encontrar. Mas eu um dia hei-de lá chegar.

6 comentários:

C disse...

Muy buena la participación en La Ronda #5. Comunicarte que si quieres que el resto de participantes acceda a leerla, debes anunciarlo en El Universo de la Cerveza.

Saludos cerveceros.

Edson Costa disse...

Gracias. Voy a anunciarlo en El Universo de la Cerveza.

Saludos

Vic disse...

Só podia mesmo, Edson!

Abraço

Catador disse...

Estás cordialmente invitado a la siguiente Ronda:

Invitación a La Ronda #6

Salud!

alfacinha disse...

A WESTVLETERN ,também é dificil de encontrar na Bélgica ,pois os padres fazem cerveja só para surportar a abadia e não tem nemhum objectivo de lucro.Todavia ,deste tipo de cerveja há sufficientes alternativos na Bélgica como a westmalle ou st bernardus também cervejas monásticas e excelentes. cumprimentos de Antuérpia

Edson Costa disse...

Caro alfacinha, antes de mais muito obrigado pelo comentário.
Sem dúvida que existem excelentes cervejas trapistas para além da Westvleteren 12. Das que falas-te apenas tive a oportunidade de provar a Westmalle, que é sem dúvida uma grande cerveja.
Posso também citar as Chimay e as Rochefort como excelentes exemplares do estilo.
Relativamente à Westvleteren 12, tem muita fama e quem a prova diz maravilhas, mas tal como dizes, não é fácil de encontrar. É um prazer que não está ao alcance de todos.
Não posso deixar de te dizer que invejo a sorte que tens de viveres na Bélgica, pelo menos no que a cerveja diz respeito. Grandes néctares se bebem por aí.

Abraço